São Gonçalo do Amarante registra superávit de US$ 82 milhões

30/04/2019 - 13h04

A cidade de São Gonçalo do Amarante é a principal responsável pelo “boom” no comércio exterior cearense dos últimos anos, em função da Zona de Processamento de Exportações (ZPE), onde está localizada a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). O município acumulou US$ 201,5 milhões em exportações no primeiro bimestre de 2019, valor 11,8% maior em relação a 2018. O montante enviado ao exterior compreende 51,3% de tudo o que o Ceará exportou no período e garante o título de terceira maior cidade exportadora do Nordeste. Liderando também as importações cearenses, o município comprou do exterior o equivalente a US$ 119,3 milhões, sendo esta quantia 33,5% do total importado pelo Ceará. O saldo comercial da cidade disparou mais de 590% e registrou superávit de US$ 82,1 milhões. Os dados são de estudo realizado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Placas de aço (semimanufaturados de ferro e aço) são os itens mais exportados pela cidade, englobando 98% do total. As placas metálicas totalizaram US$ 197,4 milhões, vindo logo acima dos lingotes de aço, 2° colocado, com US$ 2,1 milhões. O maior mercado comprador foi a Itália, com US$ 63,7 milhões e crescimento de mais de 3000 vezes, em relação ao ano anterior. Na 2° colocação entre os destinos, estão os Estados Unidos com US$ 61,6 milhões. Coréia do Sul (US$ 28,5 milhões), México (US$ 20,1 milhões) e República Tcheca (US$ 13,2 milhões) também são parceiros importantes nas exportações da cidade.

Os produtos siderúrgicos exportados abastecem várias cadeias produtivas, principalmente a automobilística, civil e de fabricação de maquinários. Para a fabricação desses produtos, demanda-se um alto volume de combustíveis sólidos, de modo que este foi o principal produto importado no período analisado. Desta forma, hulhas e coques totalizaram US$ 91,9 milhões entre janeiro e fevereiro, compondo 77% do total importado. Em seguida, os desperdícios metálicos ocupam a 2° posição, com US$ 13 milhões. Os resíduos de aço são originários do Reino Unido, parceiro que mais aumentou seu fornecimento à cidade no intervalo observado, totalizando US$ 13,1 milhões. Entretanto, o maior fornecedor permanece sendo os Estados Unidos, com US$ 42,8 milhões, montante que cresceu 160,9% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Confira o estudo completo AQUI.

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O Centro Internacional de Negócios da FIEC apoia a internacionalização das empresas cearenses e promove ações estratégicas, de capacitação e relações institucionais, com o objetivo de impulsionar as exportações e importações da indústria do Ceará. Faz parte da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), que junto com Serviço Social da Indústria (SESI Ceará), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Ceará), Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará) e o Observatório da Indústria formam o Sistema FIEC.

 

 

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