Dia do Comércio Exterior: Centro Internacional de Negócios da FIEC é referência no Ceará
A troca de produtos entre os povos acontece há milênios. Chineses criaram rotas para comercializar seda, egípcios usavam o Rio Nilo para movimentar produtos agrícolas, mas, apenas nos últimos séculos, o Comércio Exterior passou a ser mais parecido com o que conhecemos hoje. O desenvolvimento da indústria, dos transportes, das tecnologias e das comunicações tornaram os processos mais ágeis e diminuíram as distâncias entre as fronteiras.
No Brasil, o Dia do Comércio Exterior é comemorado em 28/1, data em que o Dom João VI decretou a abertura dos portos brasileiros, logo após ter chegado com a família real, vindo de Portugal. O decreto permitiu a venda de açúcar, algodão e tabaco, e a compra de produtos europeus, principalmente ingleses. A abertura dos portos proporcionou o início do crescimento da economia brasileira.
De lá para cá, o Comércio Exterior do Brasil se diversificou e representa parte importante do desempenho econômico do país. O Ceará oscila entre a 12ª e 14ª posição no ranking dos principais estados exportadores do Brasil. A participação ainda é pequena, mas as expectativas são otimistas. O estado é referência em vendas externas de água de coco, pescados, cera de carnaúba, castanha de caju e calçados.
De acordo com o Ceará em Comex, estudo elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC, as exportações cearenses registraram o valor de US$1.85 bilhão no ano passado, o que corresponde a uma redução de 18,5%, se comparado a 2019. Já as importações apresentaram um desempenho positivo no ano de 2020, registrando US$2.41 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 2,4% se comparado com o ano anterior.
O Centro Internacional de Negócios, área internacional da FIEC, atua há mais de duas décadas atendendo indústrias com interesse em internacionalizar seus produtos, preparando-as para atuar no mercado externo através de atendimento customizado de acordo com a necessidade da empresa.
Com vasto portfólio de produtos e serviços, a fim de auxiliar as indústrias na expansão de seus negócios, o CIN se configura como um centro de referência em relações internacionais para as indústrias do estado, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável, por meio de parcerias com instituições públicas e privadas. “O CIN apoia as indústrias cearenses tanto na exportação como na importação. Temos uma estrutura completa para facilitar o processo de internacionalização da empresa”, afirma a gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Karina Frota.
A instituição é referência em Consultoria em Exportação e Importação, Capacitação, Certificação de Origem, Prospecção de Mercado através de Rodada de Negócios e Missões Internacionais, Elaboração de Estudos de Inteligência Comercial, dentre outros.
O presidente do Sindialimentos considera que o CIN tem desempenhado papel fundamental no processo das relações internacionais para as indústrias de alimentos cearenses. “A atuação do CIN junto ao Sindialimentos tem proporcionado a qualificação dos empresários e suas equipes, norteando os melhores mercados para acesso, precificação e rotulagem dos produtos, trâmite das relações comerciais, apoio nas missões internacionais, tratando sempre de forma acolhedora as demandas e os desafios apresentados”, destaca. De acordo com André Siqueira, o resultado desse trabalho pode ser evidenciado pela oferta internacional de polpas e sucos, cajuína, castanha de caju, tapioca, derivados do algodão, dentre outros produtos.
Clique AQUI, acesse o site do Centro Internacional de Negócios para conhecer os serviços para a indústria.