Exportações cearenses caem 48% em relação a janeiro de 2020

12/02/2021 - 16h02

As exportações cearenses registraram o valor de US$105,8 milhões em janeiro de 2021, o que corresponde a redução de 48%, se comparado com o mesmo período do ano anterior. As importações cearenses apresentaram um desempenho negativo registrando US$237,2 milhões e queda de 8% se comparado com o mês de janeiro de 2020. Os resultados do primeiro mês do ano de 2021 geraram um saldo negativo de US$131 milhões na balança comercial do Ceará.

As informações são do estudo Ceará em Comex, divulgado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).A participação da pauta exportadora cearense na balança comercial do Nordeste é de 9,3% e no âmbito nacional se mantém em 0,71%. As importações cearenses representam nos âmbitos regional e nacional, 14,8% e 1,5%, respectivamente, quando analisado o mês de janeiro de 2021.

EXPORTAÇÕES CEARENSES

Apesar da queda de 78%, as exportações de São Gonçalo do Amarante correspondem a 21,7% do total vendido pelo Ceará e registraram o montante de US$23,7 milhões em exportações em janeiro de 2021. O resultado negativo se deu, principalmente, em consequência da redução das vendas de produtos da indústria siderúrgica, considerando que o município engloba o polo siderúrgico do estado, que é responsável pelos principais produtos da pauta exportadora cearense.

Fortaleza obteve um desempenho positivo de 40%, somando em exportações o valor de US$16,2 milhões. Os principais produtos exportados pela capital foram minérios de ferro, cocos e seus produtos, castanhas de caju e cera de carnaúba.

Sobral sofreu com resultados negativos nas exportações em consequência da forte queda das vendas do setor calçadista para o exterior e registrou uma variação negativa de 38,5% no ano, realizando apenas o valor de US$14 milhões em vendas para o exterior.

Já o município de Icapuí iniciou o ano com grande destaque e crescimento de 169,9% em janeiro de 2021. O município registrou exportações no valor de US$13,4 milhões em decorrência, principalmente, da venda de produtos da fruticultura, em especial melões e bananas.

Com exportações no valor de US$13,2 milhões, o município de Caucaia apresentou redução de 41,7%, consequência da diminuição de exportações de equipamentos para geração de energia eólica.

Os municípios de Maracanaú e Eusébio, grandes polos industriais do estado, registraram aumento de 63,7% e 4,3%, respectivamente. Maracanaú exportou US$5,5 milhões e apresenta como destaque nas vendas internacionais o setor de couros com produtos destinados aos Estados Unidos, Itália e Lituânia e das rolhas e tampas, que tiveram como principal comprador a Colômbia.

Já o município do Eusébio, que exportou o montante de US$2,8 milhões, aumentou as vendas de cera de carnaúba que tiveram como principais destinos a China e a Alemanha.

O município de Aquiraz apresentou queda de 29,6%, somando apenas US$3,4 milhões. Os produtos à base de coco e de castanha de caju são os principais itens vendidos ao exterior pelo município, em especial para os Estados Unidos, Holanda e Canadá.

Apesar da queda de 41,6%, Uruburetama aparece no ranking dos principais municípios exportadores de janeiro de 2021 e registra US$1,96 milhões em exportações. Os principais produtos exportados pelo município são calçados e suas partes e tiveram os Estados Unidos como principal comprador.

O município de Aracati registrou redução de 2,7% no mês de análise e montante de US$1,87 milhões em exportações. O município vende para o exterior, principalmente, sucos de frutas que tem como principais destinos os Estados Unidos e a Holanda e crustáceos que incluem China e Taiwan como principais compradores.O grupo de “ferro fundido, ferro e aço”, que é o principal setor exportador do estado, sofreu retração de 77%, realizando US$23 milhões em exportações no primeiro mês de 2021. Do setor, o principal produto exportado “Outros produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, de seção transversal retangular, que contenham, em peso, menos de 0,25 % de carbono”, apresentou uma redução de 73,2%, totalizando US$22,7 milhões.

O setor de “Frutas; cascas de frutos cítricos e de melões”, iniciou o ano com um resultado positivo de 60,5% e somou US$21,7 milhões em exportações. Dos principais produtos exportados pelo setor, os “melões frescos” foram as frutas mais procuradas no estado com crescimento no período de 133,1% e registro de US$10,9 milhões. O segundo principal produto do grupo, a ”Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca” representou mais de US$ 6,4 milhões em vendas, o que corresponde a uma queda de 13,6%. Já as “Melancias frescas” aparecem no ranking dos principais produtos exportados pelo estado em 2021 e registraram US$ 3,4 milhões e crescimento de 1099%.

O setor de “Calçados, polainas e artefatos semelhantes; suas partes” iniciou o ano sofrendo redução de 43,5% nas exportações e somando US$ 18,3 milhões. O desempenho negativo do setor foi acentuado pela queda de 39% do principal produto do setor na pauta exportadora cearense, que corresponde a “Calçados de borracha ou plásticos, com parte superior em tiras ou correias, fixados à sola por pregos, tachas, pinos e semelhantes”. Foram exportados apenas US$ 9,7 milhões em produtos dessa categoria.

As exportações no valor de US$ 12,2 milhões derivadas do setor de “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes” caíram 45,3%. A diminuição se deu, principalmente, em consequência da redução nas vendas do grupo de produtos “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc”, que são destinados, principalmente, para parques de geração de energia eólica. O grupo de produtos registrou exportações no valor de US$ 11,9 milhões, o que corresponde a uma queda de 46,7%.Setores tradicionais da economia cearense apresentaram bom desempenho em janeiro de 2021. O setor de “Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação”, que contempla a “Cera de carnaúba e ceras vegetais”, cresceu 24% e realizou quase US$ 5 milhões em exportações. Já as exportações do setor de “Peles, exceto as peles com pelo, e couros” quase dobrou, atingindo US$ 4 milhões em vendas para o exterior.

Os setores “Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos” caíram 20,1% e realizaram exportações no valor de US$ 4 milhões. Os principais produtos vendidos no exterior foram as lagostas, pargo e demais peixes congelados.

No ranking dos principais setores exportadores de janeiro de 2021, o setor de “Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas” apresenta crescimento de 16,9% e registra US$ 3,5 milhões em exportações. A água de coco e sucos de acerola e demais frutas foram os principais produtos demandados no exterior.

Impulsionado pelas vendas de quartzitos e granitos, o setor “Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento” cresceu 205% e realizou US$ 2,8 milhões em exportações no início de 2021.

Os “Fios e tecidos de algodão” dobraram o valor realizado em janeiro do ano anterior e alcançaram US$ 2,3 milhões. O principal produto exportado pelo setor foi “Tecidos de algodão que contenham pelo menos 85 %, em peso, de algodão, com peso superior a 200 g/m2, denominados Denim, com fios tintos em indigo blue segundo Color Index 73.000”.O estado reduziu em quase 54 % as exportações destinadas para os Estados Unidos, somando apenas US$ 28,7 milhões no mês de janeiro de 2021. Entretanto, o país ainda possui a maior representatividade no que se refere aos países de destino das exportações cearenses sendo responsável por comprar cerca de 27% do total vendido pelo Ceará para o exterior. Os principais produtos de interesse do país foram “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc”, couro, calçados e água de coco.

Em segundo lugar no ranking dos principais países de destino das exportações cearense, a Coreia do Sul importou o valor de US$ 22,8 milhões, impulsionado pela procura de produtos do setor siderúrgico. As exportações para o país apresentaram um crescimento de 15,4% no primeiro mês do ano.

A Holanda apresentou um crescimento de 57% e comprou o equivalente a US$ 8,7 milhões em produtos, em especial em virtude da procura por melões, melancias, calçados e castanhas.

Outro país que apresentou destaque no início deste ano foi o Reino Unido, com crescimento de 119% nas aquisições de produtos do Ceará, somando US$ 7 milhões. As frutas mais procuradas foram melões, melancias e bananas. Além desses itens, os calçados também aparecem entre os principais produtos destinados para o parceiro.

A Itália, grande compradora de quartzitos, calçados e couros, quase dobrou as importações do Ceará no mês de janeiro de 2021 e realizou US$ 4,4 milhões em compras de produtos do estado.

A Espanha e a Alemanha apresentaram crescimento de 19,5% e 3,1%, respectivamente. O mercado espanhol comprou produtos como melões, calçados e castanhas e fechou janeiro de 2021 com o valor de US$ 3,3 milhões. Já as exportações para a Alemanha registraram US$ 3 milhões em produtos, em especial, cera carnaúba e calçados.

A China, que vinha apresentando um desempenho positivo, realizou apenas US$ 2,66 milhões em compras cearenses e iniciou o ano de 2021 com uma redução de 87,3%, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. O país que procurou lagostas, cera de carnaúba e granito no Ceará, não realizou operações de importação dos produtos à base de ferro e aço e de manganês ainda esse ano.

Apesar dos benefícios tarifários previstos no acordo Mercosul, as exportações para a Argentina caíram 18,4% no início deste ano. O valor de US$ 2,6 milhões contempla produtos como tecidos de algodão, partes de calçados e castanha de caju.

A Colômbia apresentou um resultado positivo aumentando as compras do Ceará em 5% no início deste ano. Os produtos “Rolhas, outras tampas e acessórios para embalagem, de metais comum” e calçados foram os principais artigos cearenses enviados para o país, que registrou o montante de US$ 2,4 milhões em importações.

O modal marítimo é a principal escolha dos exportadores cearenses para enviar seus produtos para o exterior. Apesar da baixa representatividade, o modal aéreo pode ser uma solução para cargas que precisam ser entregues com maior brevidade. O tipo de carga embarcada por esse modal corresponde a rolhas, calçados e mica.

IMPORTAÇÕES CEARENSES

Fortaleza foi a principal cidade importadora do Ceará e representou 30% do total importado no início de 2021. A capital registrou US$ 71,2 milhões em aquisições de produtos no exterior, o que corresponde a uma queda de 2,6%, se comparado com o mesmo período do ano anterior.

Os produtos mais demandados foram trigo, hulha betuminosa e óleo de palma.O município de Caucaia iniciou o ano com aumento de 40% nas importações, totalizando US$ 39,3 milhões, em especial diante da procura por produtos à base de ferro e aço e fi

bras de carbono. Em terceiro lugar no ranking dos principais municípios importadores está São Gonçalo do Amarante. O município importou US$ 38 milhões em janeiro de 2021, o que representou uma diminuição de 31,9% se comparado com o resultado do ano anterior. O “gás natural liquefeito” e a hulha betuminosa foram os principais produtos procurados pelo município no exterior. Além desses, tijolos e peixes congelados também foram demandados no mercado internacional.

Apesar da redução da compra de nitrogênio, o aumento nas compras de “Outros compostos organoinorgânicos” e de produtos à base de ferro ou aço contribuíram para que Maracanaú registrasse um crescimento de 2,5% no início deste ano, totalizando US$ 25 milhões em importações.

Aquiraz obteve uma queda de 39,1% nas compras no exterior. Os valores do município sofreram com a redução da procura de partes e peças destinadas ao setor automotivo, provenientes principalmente da Dinamarca e China. No total, foram contabilizados US$ 19,9 milhões em importações pelo município.

O município de Limoeiro do Norte surpreendeu com crescimento de 85112% e registrou o valor de US$ 12,8 milhões em importações. O resultado positivo se deu em virtude da aquisição de módulos solares para geração de energia fotovoltaica.

O município de Chorozinho aparece no ranking dos principais municípios exportadores do Ceará apesar da queda de 72,4% das importações, que totalizaram apenas US$ 5 milhões. Os combustíveis à base de “Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos” provenientes dos Estados Unidos foram os produtos demandados no exterior pelo município.

No que se refere ao Eusébio, a compra de “Aparelhos para interrupção, seccionamento, protecção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos” da China, contribuíram para que as importações do município crescessem 92,3% e atingisse o valor quase US$ 5 milhões em importações.

As importações de Maranguape foram no valor de US$ 3,3 milhões e queda de 6,3% no ano. Os principais produtos procurados fazem parte da categoria “Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos electrogéneos”, fornecidos pela China.

Alavancado pelas compras de “Máquinas e aparelhos para encher/fechar latas, capsular vasos, etc”, o município de Barbalha apresentou um cenário positivo nas compras internacionais e importou cerca de US$ 3 milhões, ou seja, 134,6% a mais que o valor importado no ano anterior.O setor de “Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais” prevalece como o principal setor procurado no exterior no início de 2021, apesar da queda de 41,6%. O setor apresentou uma procura de US$ 56,6 milhões, nos quais os principais produtos foram “Gás natural liquefeito” e “Hulha betuminosa, não aglomerada”.

Grande destaque no ranking dos principais setores importados pelo Ceará, “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios” registraram um crescimento de 92% e importações no valor de US$ 39,3 milhões. Os principais produtos procurados no exterior que fazem parte do setor foram “Células solares em módulos ou painéis” e “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc” e com crescimentos de 4643,9% e 56,3%, respectivamente.

Os cereais, tradicionais na pauta importadora considerando que o estado é um grande polo industrial de panificação, confeitaria e massas, apresentou crescimento de 17,4% e registrou o valor de US$ 21 milhões em importações. Proveniente principalmente da Argentina e Uruguai, o principal produto procurado no exterior foram “Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura”, que corresponde a quase que a totalidade das compras do setor no exterior e que passou a ocupar o primeiro lugar no ranking dos produtos importados pelo estado.

Outro insumo muito utilizado pelo mesmo polo industrial corresponde a “Outros óleos de dende”. Esse tipo de óleo, extraído da palma, foi comprado da Indonésia e rendeu US$ 7,3 milhões em importações. Habitualmente, o Ceará compra “óleo de dendê, em bruto” proveniente da Colômbia e adquiriu quase US$ 5 milhões do insumo em janeiro de 2021. Esses tipos de óleo fazem parte do setor “Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação” que apresentou o resultado surpreendente de 307% de crescimento em janeiro de 2021 e atingiu o valor de US$ 12,7 milhões em importações.

O setor de “Ferro fundido, ferro e aço” cresceu 105,3% e realizou US$ 19 milhões em importações. O principal produto importado do grupo corresponde a “Outros produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura inferior a 3 mm” proveniente da Ucrânia e Rússia.

Com decréscimo de 46,9%, o setor de “Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes” foi um dos setores mais procurados pelo estado no mercado internacional e somou US% 14,3 milhões em importações. O setor contempla os produtos do grupo “Redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluindo os conversores de torque”, que foram os grandes responsáveis pelo desempenho negativo do setor.

Com variação negativa de 29% e importações no valor de US$ 11,3 milhões, o setor “Produtos químicos orgânicos” apresenta como principais produtos de interesse o glifosato e picloram que têm a China como principal fornecedor. O principal fator para registrar um desempenho negativo para o setor foi a diminuição da demanda de ácido diclorofenoxiacético, proveniente da Áustria e Austrália.

O setor de “Plásticos e suas obras” apresentaram como principal destaque a procura por resinas epóxidas que tem como origem os Estados Unidos. O setor cresceu 18,8% e realizou US$ 10 milhões em importações no Ceará para o ano de 2021.

O setor “Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes” registrou US$ 8,3 milhões em importações e crescimento de 10,6% no mês de janeiro deste ano. É válido destacar que os principais produtos do setor demandados no exterior fazem parte do grupo “Fibras de carbono, para usos não elétricos”, que apresentou crescimento de 11,3% e que são oriundos, principalmente, dos Estados Unidos.

Com crescimento de 98%, o setor de “Filamentos sintéticos ou artificiais; lâminas e formas semelhantes de matérias têxteis sintéticas ou artificiais” apresentou importações no valor de US$ 6,75 milhões. Os tecidos e fios da China foram os responsáveis pelo crescimento das compras internacionais do setor.A China forneceu 26,5% do valor total demandado pelo Ceará por produtos no mercado internacional. Grande fornecedora de equipamentos para geração de energia fotovoltaica, partes e peças automotivas e produtos da indústria química, como glifosato e picloram, o Ceará comprou US$ 62,9 milhões em produtos, o que corresponde a um crescimento de 3,7%.

As compras nos Estados Unidos somaram US$ 61,5 milhões, o que corresponde a uma redução de 40,1% em janeiro de 2021, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. O país foi responsável por fornecer 26% do valor total comprado no exterior pelo Ceará. Parceiro de longa data, o país é o principal fornecedor de combustíveis minerais e vegetais, fibras de carbono e resinas epóxidas.

A Argentina, principal fornecedora de trigo e alho para o estado, registrou US$ 17,5 milhões nas vendas para o Ceará e queda de 18%. A Rússia forneceu hulha betuminosa e produtos à base de ferro e aço para o Ceará, obtendo um crescimento de 73,3% e registrando US$ 12,5 milhões em produtos importados.

A Colômbia, quinto principal parceiro comercial do Ceará nas importações, apresentou queda de 19% no ano, somando US$ 8,5 milhões em vendas para o estado. Essa queda se deu em consequência da diminuição da demanda por hulha betuminosa proveniente do país. O vizinho também é um grande fornecedor de óleo de dendê para o estado.

A Indonésia foi o principal fornecedor de óleo de dendê em janeiro de 2021, o que promoveu um aumento de 265% registrando importações no valor de US$ 7,8 milhões.

Apesar de não ter realizado vendas para o Ceará em janeiro do ano anterior, a Ucrânia aparece no ranking dos principais parceiros do Ceará em virtude do fornecimento de produtos à base de ferro e aço e registrou US$ 7,6 em produtos comprados pelo estado.

As importações originárias da Dinamarca caíram 13,7% e registraram vendas equivalentes a US$ 6,7 milhões em produtos. O país é responsável pelo fornecimento de partes e peças automotivas e fibras de carbono.

As importações da Alemanha corresponderam a US$ 5,9 milhões e apresentaram crescimento de 24,4% no fornecimento de produtos para o Ceará, que constituem, principalmente, fibras de vidro, telêmetros e resinas epóxidas.

As importações da Índia caíram 22,3% e registram US$ 5,3 milhões em produtos fornecidos pelo país, em especial do setor químico, como inseticidas e clorpirifós.

O transporte marítimo é o principal modal no que compete às importações cearenses e representa mais de 97% do total comprado pelo Ceará no exterior.

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