Karina Frota publica artigo no jornal O Povo sobre Internacionalização e competitividade global
A gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Karina Frota, teve artigo publicado no jornal O Povo, nesta semana. Confira a seguir o texto na íntegra:
Internacionalização e competitividade global
A internacionalização é um processo recente para a maioria das empresas cearenses. O acesso ao mercado internacional requer postura empresarial ousada. É uma alternativa estratégica de desenvolvimento que propicia uma dimensão global à a empresa, proporciona vantagens competitivas e estímulos para se tornar mais eficiente.
Nesse contexto, a logística é utilizada de forma coerente com as metas da empresa em termos de competitividade, tornando-se assim, o ponto forte na estratégia para vencer a acirrada concorrência internacional. A maior parte da literatura sobre internacionalização de empresas apresenta a estratégia logística como responsável pelo sucesso da inserção internacional.
As empresas cearenses, brasileiras e de outras nações do mundo sentiram que, especialmente, nos últimos meses, o aumento exponencial dos fretes marítimos e a falta de contêiners, impactaram de forma expressiva a competitividade empresarial. Na análise da série histórica, o transporte marítimo, responsável por mais de 95% das operações comerciais do Ceará, disparou e chegou ao valor mais alto da história.
Além do período em que as atividades econômicas foram interrompidas, a mão de obra reduzida, os contêineres estagnados em portos de todo o mundo e a oferta restrita, algumas linhas marítimas foram suspensas.
Após quinze meses do início da pandemia no estado, as empresas passam por sérios problemas relacionados a disponibilidade de frete marítimo internacional e valor elevado de tarifas. Antes do início da pandemia, o valor de um frete marítimo China - Ceará era em torno de USD 2,000.
Hoje, o valor pode ultrapassar os USD 10,000 para um contêiner de 40 HC. Usuários desse tipo de serviço afirmam que, além do alto preço, enfrentam atrasos de navios e alterações nas escalas. As incertezas sobre o futuro ameaçam a competitividade internacional. É fato que "mar calmo nunca fez bom marinheiro", mas a logística é uma cadeia estratégica. Para fortalecer e preparar as empresas brasileiras para o mercado internacional é essencial organização e estabilização da logística global.
Karina Frota
Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC
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