Importações cearenses ultrapassam US$ 2 bilhões em 2021

16/09/2021 - 19h09

Já está disponível a nova edição do Ceará em Comex, relativo ao mês de agosto, divulgado pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC. O estudo de inteligência comercial é elaborado mensalmente e retrata o panorama do comércio exterior do estado do Ceará. O material apresenta análises das exportações e importações cearenses por estado, município, setor, produtos, país de destino/origem e modal.

De acordo com o Ceará em Comex, Fortaleza foi a principal cidade importadora do Ceará, representando 31,6% do total comprado pelo estado no exterior em 2021. A capital registrou US$ 653,9 milhões em aquisições de produtos no exterior, o que corresponde a um acréscimo de 12,4%, se comparado com o mesmo período do ano anterior.

Segundo o estudo, os produtos mais demandados foram o trigo, hulha betuminosa e óleo de palma.
De acordo com a publicação, em segundo lugar no ranking dos principais municípios importadores apareceu Caucaia, que dobrou as importações em 2021, totalizando US$ 375,3 milhões. O bom resultado se deu, principalmente, devido a procura por fibras de carbono e produtos à base de ferro e aço.

O terceiro lugar no ranking foi ocupado por São Gonçalo do Amarante. O município importou US$ 370,6 milhões em 2021, o que representou um aumento de 19% se comparado com o resultado do ano anterior. O “gás natural liquefeito” e a hulha betuminosa foram os principais produtos procurados pelo município no exterior. Além desses, tijolos e peixes congelados também foram demandados no mercado internacional.
Ainda segundo o documento, o setor de “Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais” prevalece como o principal setor procurado no exterior em 2021, com aumento de 19%. O setor apresentou uma procura de US$ 556 milhões, nos quais os principais produtos foram “Gás natural liquefeito” e “Hulha betuminosa, não aglomerada”.

De acordo com o Ceará em Comex, o Ceará comprou 2.137 variedades de produtos (classificação NCM) no exterior no acumulado de 2021, este número é 16,6% maior que o do ano anterior.

O estudo mostra ainda, que a China forneceu 28,8% do valor total demandado pelo Ceará por produtos no mercado internacional. Grande fornecedora de equipamentos para geração de energia fotovoltaica, partes e peças automotivas e glifosato e produtos à base de ferro e aço, o Ceará comprou US$ 597 milhões em produtos, o que corresponde a um crescimento de 74,3%.

Por fim, o estudo mostra que o Ceará importou produtos de 86 países diferentes em 2021, ou seja, 2,4% a mais que no mesmo período do ano anterior.

“Os principais produtos importados pelo Ceará são matérias primas que fomentam e contribuem para o desenvolvimento da indústria cearense. O fato do Ceará ter ultrapasso os US$ 2 bilhões em importações ainda em agosto desse ano é um importante indicativo da força da economia do Ceará”, relatou Lais Bertozo, Assessora Especial do Centro Internacional de Negócios da FIEC.

Exportação

As exportações cearenses registraram o valor de US$279,4 milhões em agosto de 2021, o que corresponde a um crescimento de 79,8%, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são do estudo Ceará em Comex de setembro, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).

No que se refere ao acumulado do ano, o valor em exportações foi de US$ 1,685 bilhão, o que representa um aumento de 32,1% se comparado ao período de janeiro a agosto do ano anterior.

O município de São Gonçalo do Amarante foi responsável por 55% das exportações cearenses. Ao todo, 60 municípios realizaram operações de exportação em 2021, número 11% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado positivo se deu, principalmente, em consequência do aumento das vendas de produtos à base de ferro e aço, considerando que o município engloba o polo siderúrgico do estado sendo responsável pelos principais produtos da pauta exportadora cearense.

As exportações do setor de ferro e aço corresponderam a 58% do total vendido pelo Ceará para o exterior. Já o setor de fios e tecidos de algodão se destacaram em 2021 e registraram 242% de crescimento no acumulado do ano. Os principais compradores foram a Argentina e a Colômbia.

Fortaleza obteve um desempenho positivo de 177,4%, somando em exportações o valor de US$ 224,8 milhões. Os principais produtos exportados pela capital foram combustíveis, cocos e seus produtos, castanhas de caju, minérios de ferro e cera de carnaúba.

Com exportações no valor de US$ 134 milhões, o município de Caucaia apresentou aumento de 21,9%, e apareceu em terceiro lugar no ranking dos municípios exportadores cearenses.

Já as exportações de Maracanaú subiram 28,8% e registraram o montante de US$ 73,9 milhões. Os principais produtos fornecidos para o exterior foram couros, produtos à base de ferro e aço e tecidos de algodão.

O Ceará aumentou a variedade de produtos exportados para o exterior e registrou o total de 1.308 tipos, o que corresponde a um crescimento de 15,3% em relação a 2020. 

Confira o estudo completo AQUI.

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