Exportações cearenses de rochas cresceram mais de 50% em 2021
As exportações cearenses de rochas ornamentais registraram, em 2021, um faturamento de US$ 37,7 milhões (FOB). Trata-se de um aumento de 50,3% em comparação com o mesmo período em 2020, quando os negócios foram impactados pela pandemia.
As informações são do estudo Setorial em Comex - Anual 2021 de Rochas Ornamentais, divulgado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
Com o mercado em ascensão, os produtos mais exportados pelo Ceará foram Quartzitos, mesmo desbastados ou simplesmente cortados a serra ou por outro meio, em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular (59%) e Granito, simplesmente talhados ou serrados, de superfície plana ou lisa (8,1%).
Os municípios que mais exportaram foram Caucaia (6,1%), Santa Quitéria (352%) e Uruoca (541,7%). Ainda de acordo com o estudo, os três maiores consumidores das rochas cearenses em 2021 foram Itália, Estados Unidos e China. O mercado americano demanda prioritariamente rochas manufaturas. Já o mercado chinês e italiano têm tido preferência por rochas brutas.
As condições favoráveis para o desenvolvimento da indústria de rochas ornamentais tornaram o Ceará um grande representante nas exportações, a nível nacional. Dentre os fatores, estão: a caracterização tecnológica das rochas encontradas em nosso território, a diversidade de rochas, a disponibilidade de reservas minerais, a infraestrutura adequada, o potencial de mercado e a localização privilegiada do estado, que o torna a fronteira mais importante de quartzitos de cor clara e o estado com uma das melhores logísticas de fretes marítimos internacionais.
O Ceará sempre esteve na vanguarda no que diz respeito à extração de Granito. O estado foi um dos primeiros a incrementar o uso das máquinas a fio diamantado, ainda no início dos anos 90. Da região, é extraído o granito mais reverenciado nas grandes obras realizadas no Brasil, reconhecido mundialmente como Branco Ceará.
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