FIEC recebe delegação de Cuba para rodada de negócios com empresas cearenses
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) recebeu, nesta quinta-feira, 14/09, uma delegação de autoridades e empresários cubanos para participarem de rodadas de prospectiva de negócios com representantes da indústria cearense. Ao todo, 32 empresas, sendo 15 de Cuba e 17 do Ceará, estiveram presentes no evento, promovido pela Secretaria de Relações Internacionais do Estado e sediado na Casa da Indústria.
Conforme a Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC (CIN), Karina Frota, a instituição viabilizou o encontro com o propósito de fortalecer as relações comerciais entre os dois mercados. Além do Ceará, a delegação cubana também deve visitar a Bahia durante a passagem pelo Brasil.
"Esses empresários têm interesses diversificados. Existem muitas oportunidades no setor de alimentos, bebidas, no agronegócio, no setor de energias. Nós estamos fazendo essa aproximação, unindo a demanda que existe por parte dos cubanos com a oferta das empresas cearenses", afirmou.
Coordenador de Ações Diplomáticas e Articulação com a Sociedade da Secretaria de Relações Internacionais, Raul Amorim ressaltou que o objetivo do Governo com a rodada de negócios é abrir mercados para as empresas cearenses e estimular o crescimento do setor produtivo local.
“Queremos fazer essa ponte como articuladores entre as empresas cearenses e as estrangeiras para cada vez mais fortalecer laços”, frisou.
Antes da rodada de negócios, a delegação cubana assistiu a uma apresentação do Gerente de Produtos do Observatório da Indústria, Dennis Cardoso, sobre o portfólio da plataforma.
Representando o Ministério do Comércio Exterior de Cuba, Cristina Ramos Moreno falou sobre o panorama de negócios no país e atrativos para investidores estrangeiros, como regime tributário especial, localização geográfica privilegiada e diversidade de oportunidades.
Entre as áreas de potencial para negócios internacionais, ela citou os setores de alimentos, fontes de energia renováveis, infraestrutura, turismo, e outras.
“Existe um grande potencial para estreitar laços e aproveitar as complementaridades entre nossas economias”, ressaltou Cristina Ramos. “Nosso objetivo é que as empresas brasileiras em Cuba tenham um peso mais relevante nas relações comerciais e econômicas entre ambos os países”, acrescentou.
Para a Trader de Exportação Bianca Albuquerque, da M. Dias Branco, uma das empresas cearenses que participaram da rodada de negócios, o encontro é uma importante ferramenta de aproximação entre mercados.
“Sempre visamos muito o mercado cubano, mas sabemos que existem entraves, então é um momento importante para estar mais próximo dos compradores e entender como podemos destravar para rodar esses negócios”, pontuou.