Gerente do CIN, Karina Frota debate o desempenho do agronegócio cearense no comércio exterior em coluna no jornal O Povo

21/01/2025 - 09h01

O desempenho do agronegócio cearense no comércio exterior foi o tema da coluna semanal da Gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Karina Frota, no jornal O Povo. 

Confira o texto na íntegra abaixo ou acesse-o diretamente no site do jornal O Povo clicando AQUI.

Agronegócio cearense e o desempenho no comércio exterior

Apesar de desafios como oscilações climáticas e competição global, o estado demonstra resiliência e diversificação, reforçando sua posição como um importante ator no mercado internacional

No ano de 2024, as exportações cearenses do agronegócio totalizaram US$ 427,81 milhões, representando um aumento de 1,4% em comparação a 2023. O agronegócio lidera a pauta exportadora estadual, com destaque para setores estratégicos como frutas e derivados, que somaram US$ 179,73 milhões, e cera de carnaúba, que registrou um aumento expressivo, totalizando US$ 76,9 milhões (+35,5%).

Os pescados e derivados também mostraram expansão, alcançando US$ 112,99 milhões (+27,4%), impulsionados pela recuperação da demanda internacional, especialmente nos Estados Unidos e China. As importações do setor também apresentaram crescimento de 23,4%, totalizando US$ 152,1 milhões, impulsionadas por gorduras e óleos vegetais, frutas e preparações alimentícias.

Produtos como óleo de dendê e castanha de caju para reprocessamento foram os principais itens da pauta importadora, destacando a dependência de insumos externos para o fortalecimento da agroindústria local.

Os Estados Unidos se consolidaram novamente como principal destino das exportações cearenses, absorvendo 34% do total, seguidos pelos Países Baixos (12%) e pela China (9,2%), que apresentou um crescimento expressivo de 46,9%. No que se refere às importações, a Indonésia e a Costa do Marfim destacaram-se como fornecedores emergentes, refletindo a diversificação geográfica das compras externas.

O saldo da balança comercial foi positivo, com superávit de US$ 275,7 milhões, embora tenha sofrido uma redução de 7,7% devido ao aumento mais acentuado das aquisições frente às vendas.

Os setores analisados incluem tanto produtos de grande representatividade, como frutas e pescados, quanto nichos estratégicos, como flores, mel e extratos vegetais. Melões e castanha de caju continuam liderando entre as frutas, enquanto a lagosta e a cera de carnaúba consolidaram-se como produtos de alto valor agregado no mercado externo.

Apesar de desafios como oscilações climáticas e competição global, o estado demonstra resiliência e diversificação, reforçando sua posição como um importante ator no mercado internacional. A diversificação de mercados e a ampliação de produtos com maior valor agregado seguem como estratégias essenciais para o crescimento sustentável do setor.

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